Dicas para a aplicação de adubos

Recomenda-se diminuir ou mesmo evitar a adubação nos períodos de outono e inverno, pois nesses períodos as plantas estão em estado de dormência e  diminuem suas atividades vegetativas

 

A adubação consiste em repor os nutrientes que são retirados do solo pelas plantas e pela água da chuva que favorece a rápida lixiviação do solo. Na prática, os adubos são divididos em dois grandes grupos: orgânicos e inorgânicos. Os orgânicos são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal ou animal, já os inorgânicos são obtidos por meio da extração mineral ou de derivados do petróleo.

Os adubos orgânicos têm uma maior permanência no solo, mas, são absorvidos lentamente, enquanto os adubos inorgânicos são absorvidos com maior rapidez e apresentam concentrado mais forte. Sendo assim, na hora de fazer a adubação, os produtores devem privilegiar os adubos orgânicos e deixar os inorgânicos para casos de cultivo em solos que sejam pobres ou em casos de deficiências nutricionais das plantas.

Para fazer a adubação, primeiro é preciso verificar o pH do solo, para observar se há necessidade ou não de correção. Pois, mesmo adubado e irrigado corretamente, se o pH do solo não estiver correto, as plantas não irão sobreviver. Depois disso, passa-se à aplicação dos adubos. Em plantios, o adubo deve ser homogêneo à terra e colocado em uma profundidade de 20 a 30 cm.

Já em jardins, caso já estejam prontos, no caso de árvores, deve-se fazer a aplicação em forma de um anel em volta da planta com uma profundidade de 15cm. Em arbustos, que devem receber a mesma adubação das árvores, deve-se afastar um pouco mais o anel do tronco. No caso de gramados, a adubação deve ser feita por cobertura, nos períodos iniciais da primavera e do verão. O adubo deve ser bem espalhado ou regado, nesse caso, deve ser diluído ureia na água em dosagens recomendadas.

No caso de canteiros, deve-se espalhar o adubo orgânico ou NPK. Adubação em vasos deve ser feita com mistura de terra vegetal, húmus, matéria orgânica e NPK. No caso da utilização de adubos foliares, por se tratarem de adubos líquidos, podem ser misturados com água e pulverizados nas plantas, já que são absorvidos facilmente pelas folhas.

Recomenda-se diminuir ou mesmo evitar a adubação nos períodos de outono e inverno, pois nesses períodos as plantas estão em estado de dormência e por isso diminuem suas atividades vegetativas. É preciso também tomar cuidado para não haver superadubação, pois tanto o excesso quanto a falta são prejudiciais às plantas. Mas, caso isso ocorra, uma maneira de minimizar isso é por meio da regagem abundante ou mesmo trocar o substrato, se for o caso de vasos.

No caso da adubação orgânica, ela irá proporcionar ao solo matéria orgânica que irá servir de vida ao solo, pois caso não haja nenhuma matéria orgânica, seja viva ou morta, o solo não terá como sustentar uma uma lavoura agrícola. A fertilidade do solo sempre foi uma questão de alta relevância para a agricultura e para os agricultores. Sendo assim, a busca pela obtenção da fertilidade natural e pela garantia de uma boa fertilização do solo tem feito com que os produtores busquem cada vez mais conhecimentos dessa técnica.

Pensando em fornecer conhecimento aos produtores, o CPT - Centro de Produções Técnicas elaborou o curso Aplicação Econômica de Adubos. Neste curso, o produtor receberá orientações a respeito das características do solo, nutrição das plantas, análise do solo, análise foliar, adubação, aplicação de adubos, entre outros. Leia também o artigo Aprenda sobre adubação orgânica e suas vantagens.

Beatriz Lazia 25-07-2012 Agricultura

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