Produção de rosas

As rosas pertencem à família das rosáceas, com um grande número de espécies, que permitem obter, pela hibridação, inúmeras variedades e híbridos

Para produzir rosas, é preciso, além de dedicação, muita técnica

rosas

As rosas pertencem à família das rosáceas, com um grande número de espécies, que permitem obter, pela hibridação, inúmeras variedades e híbridos. Hoje, em função disso, as rosas se apresentam com uma grande diversidade estrutural, podendo ser arbustivas, trepadeiras, com flores isoladas, entre outras. Existem mais de 30.000 variedades de rosas em todo o mundo. Seu cultivo implica no conhecimento de certos métodos e práticas agronômicas, além de cuidados rotineiros necessários à saúde da planta e obtenção de floração.

Quando o plantio é comercial, para corte de flores, deve-se produzi-las em estufas. Estas podem ser de madeira ou metal, de acordo com a preferência do floricultor. Normalmente, a mais usada é a de metal, devido à durabilidade. A altura deve ser em torno de 3 a 4 m, proporcionando uma boa ventilação, circulação de ar, pode ter as laterais fechadas com plástico ou sombrite, isto evita a entrada de insetos e ventos fortes.

Quanto à produção de mudas, em plantios comerciais, a produção de mudas é feita por meio de enxertia. Para se ter um bom porta-enxerto, é essencial a escolha de uma variedade que apresente características como: boa capacidade de enraizamento, resistência à seca e variação de temperatura, resistência a nematoides e doenças, boa adaptação dos tipos de solo, casca facilmente destacável, para operações de enxertia, e compatibilidade com as variedades a serem enxertadas.

Os tratos culturais que a produção de rosas demanda são os seguintes:

- capina: é a eliminação de plantas daninhas, pois elas concorrem por água, luz e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento da muda. Nesse procedimento pode-se usar produtos químicos, mas, ao usá-los, é preciso tomar o cuidado para não atingir a muda;

- tutoramento: é feito para manter a planta na posição vertical de acordo com o crescimento;

- controle da florada (emenda): é a eliminação dos botões apicais, isso promove o aumento do comprimento da haste, induzindo a uma nova brotação;

- poda de inverno ou rejuvenescimento: promove o rejuvenescimento da planta. É feita, normalmente, nos meses de julho e agosto, pois, nesta época, as plantas estão em fase de menor crescimento em função da baixa temperatura;

- limpeza: é a remoção dos galhos secos, doentes e quebrados e dos brotos que surgem abaixo da enxertia (broto ladrão);

- irrigação: a roseira é uma planta exigente em água, por isso os canteiros devem estar sempre com teor de umidade adequado, evitando excessos e, consequentemente, o aparecimento de fungos;

- adubação: a adubação parcelada é a mais eficiente, por isso recomenda-se a fertirrigação (nutrientes exigidos pela planta são solubilizados em água e injetados por meio de bombas nos canteiros).

Para maiores informações a respeito, consulte o curso Como Produzir Rosas, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas. O curso aborda questões como aspectos botânicos e variedades, clima e solo, instalações e equipamentos, propagação e plantio, tratos culturais, colheita e comercialização, entre outras.

Beatriz Lazia 07-02-2013 Floricultura

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