O jiló (Solanum gilo) pertence à família das solanáceas, originária da África, mais precisamente da Nigéria. No Brasil, os maiores produtores de jiló são Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Embora muitos achem que o jiló é um legume, ele é um fruto, assim como o quiabo. A planta pode alcançar 1,5 metros, sendo portanto uma espécie arbustiva. Suas folhas são oblongas, pilosas e de um verde intenso.
Já as flores são brancas, florescendo de duas a três em um mesmo ramo. O formato do jiló pode variar entre o oblongo, o alongado e o esférico, dependendo da variedade.
Dentre as cultivares mais conhecidas no Brasil temos a Morro Grande, a Rei do Verde, a Comprido Verde-claro e a Tinguá. Estas últimas são bastante resistentes à Antracnose e à Murcha-Bacteriana.
O jiló pode ser cultivado no sistema convencional, com procedimentos básicos, como aração, gradagem, plantio a céu aberto, adubação, preparo das sementes, irrigação, tratos culturais e colheita.
Outra forma de cultivar o jiló é por meio do sistema de cultivo protegido, no interior de casas de vegetação ou túneis, onde o produtor tem o total controle, como o da temperatura e da umidade, o que proporciona um melhor desenvolvimento da cultura.
O plantio:
O jiló é uma planta que se adapta muito vem em regiões de clima quente. Ele é altamente produtivo em temperaturas em torno de 30°C. Por isso, no Brasil, a melhor época para o plantio vai de setembro a fevereiro.
O solo ideal:
O jiló é uma cultura que se desenvolve bem em solos com boa drenagem, férteis, com bastante matéria orgânica, além de nitrogênio. Quanto ao pH, este deve alcançar 5,6 e 6,6.
Os tratos culturais:
A irrigação do solo deve ser feita constantemente, mas este deve ser bem drenado para não apodrecer a planta. Uma boa sugestão é usar o sistema de irrigação por gotejamento.
A cultura do jiló deve ser mantida no limpo, por meio de capinas manuais ou ainda microtratores.
Como a planta pode alcançar os 1,5 metros, é necessário que se faça o estaqueamento, com estacas em torno de 80 cm, para que a planta não quebre.
O produtor de jiló deve sempre observar se a planta está sendo atacada por doenças, como Antracnose, Murcha-Bacteriana ou ainda Nematoides, para iniciar o seu controle e evitar prejuízos à cultura. O mesmo deve ser feito em relação a pragas, como a Lagarta Rosca ou a Mosca Branca.
A colheita:
A colheita do jiló se inicia entre 90 e 150 dias após o plantio, podendo se estender por mais 3 meses. O ponto de colheita é quando os frutos ainda estiverem verdes, ou seja imaturos. Dessa forma, o jiló apresentará um aspecto mais tenro, com o sabor menos amargo, o que ideal para a sua comercialização.
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