Conheça mais sobre os principais sistemas de irrigação

É imprescindível que o produtor rural conheça alguns dos principais sistemas de irrigação para optar pelo mais viável e eficaz que aumente a sua produtividade

É imprescindível que o produtor rural conheça alguns dos principais sistemas de irrigação para optar pelo mais viável e eficaz que aumente a sua produtividade

Conheça mais sobre os principais sistemas de irrigação

A técnica agrícola conhecida como irrigação vem da antiguidade, evoluindo com o surgimento da civilização. Tal técnica consiste em fornecer água para os mais variados tipos de plantas e culturas, de forma controlada, em volume suficiente e no período adequado. Dessa forma, o cultivo irrigado com eficiência certamente aumentará a sua produtividade e, consequentemente trará lucro ao produtor.

Entretanto, dependendo da cultura plantada, do tamanho da área onde se localiza a cultura, da declividade do terreno, da precipitação natural ou ainda do solo da região, um ou outro sistema de irrigação deverá ser escolhido para ser implantado. Por isso, é imprescindível que o produtor rural conheça os principais sistemas, como a irrigação por superfície, a irrigação por aspersão (convencional e pivô central), a irrigação localizada (gotejadores) e a subirrigação.

Mas não somente isso, no Brasil, antes de escolher o sistema de irrigação próprio para a sua cultura, o produtor deve consultar a prefeitura de sua região para verificar se há restrições referentes ao uso da água para o processo e se será autorizado para o seu uso. Caso contrário, sua obra para a construção do sistema poderá ser embargada, além de multas e/ou confisco de equipamentos.

Irrigação por aspersão convencional

A irrigação por aspersão convencional pode ser implantada em sistemas fixos, semifixos ou portáteis. Nos fixos, as linhas laterais e principais não se movem. Nos semifixos, as linhas laterais se movem e as principais permanecem fixas. Já nos portáteis, ambas as linhas do sistema se movem. Geralmente, os sistemas por aspersão semifixos e portáveis são mais adequados para áreas menores, pois requerem mão de obra para a mudança das linhas laterais.

Irrigação por microaspersão

A irrigação por microaspersão é muito mais eficiente que a aspersão convencional, possui baixo custo e melhor adaptação em regiões montanhosas, onde a pressão na linha lateral varia bastante. Este tipo de irrigação localizada é mais indicado para culturas perenes, como árvores frutíferas. Sua vazão é maior que a da irrigação por gotejamento.

Irrigação por pivô central

A irrigação por pivô central é também um sistema de irrigação por aspersão. Entretanto, nele, há apenas uma lateral giratória em torno de um pivô. A água flui até o centro do pivô por meio de uma adutora enterrada no solo. Quando o sistema é acionado, esta é pulverizada em uma área que poderá alcançar os 117 ha, já que os pivôs podem possuir torres de até 30 metros. Quanto à declividade do terreno, esta poderá alcançar até os 30%, caso contrário o sistema torna-se inviável.

Irrigação por sulcos

A irrigação por sulcos é um sistema de irrigação por superfície, onde a água flui por meio da gravidade, através de sulcos dispostos entre as fileiras das plantas. Estes podem ser construídos de duas formas: em contorno ou em declive. Ambos bastante eficientes, pois requerem menor custo para implantação, menor consumo de energia e maior viabilidade para os tratos culturais.

Irrigação por gotejamento

A irrigação por gotejamento é um sistema de irrigação localizada, onde os gotejadores são dispostos próximos às plantas. Por meio deles, a cultura é irrigada sem que a folhagem se molhe, pois somente o solo recebe a água. Tal sistema de irrigação é muito fácil de ser implantado, além do baixo custo, fácil limpeza e reposição.

Subirrigação

No sistema conhecido como subirrigação, aproveita-se a água do lençol freático. Entretanto, este não poderá ser muito profundo para que a água alcance facilmente as raízes da planta. Isso ocorre por meio da drenagem da água.

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Andréa Rocha 05-11-2013 Irrigação

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