Cultivada nos jardins da Ásia, há mais de 5.000 anos, a Roseira (Rosa ssp.), pertencente à família das Rosáceas, possui inúmeras variedades.
Entre elas, podemos encontrar as roseiras rasteiras, as trepadeiras, as arbustivas, as sempre-floridas, as miniaturas, entre outras.
Atualmente, as rosas são as flores mais populares do mundo, com as mais diversos aromas, cores e formas.
Entretanto, a sua beleza depende do clima da região onde é cultivada, do tipo de solo onde foi plantada, e até do tipo de poda a que é submetida. Daí a necessidade de se conhecer mais sobre o cultivo desta magnífica flor.
Temperatura:
A roseira necessita de considerável incidência solar, além de boa ventilação. Para que se desenvolva bem, ela deve ser cultivada em regiões com temperaturas por volta de 23 a 25ºC, durante o dia, e de 12 a 15ºC, durante a noite.
Solo:
Uma das principais características do solo para o cultivo de rosas refere-se à matéria orgânica. Solos ricos em húmus são excelentes para o pleno desenvolvimento da roseira. Não somente isso, mas também devem ter uma boa drenagem, além de ser areno-argiloso. Quanto ao pH, este deve estar entre 5,5 e 6,5.
Plantio:
O plantio da rosa pode ser feito durante todo o ano, por meio de mudas produzidas por enxertia, em solos previamente preparados, ricos em matéria orgânica. Isso deve ocorrer nas horas mais frescas do dia, preferencialmente, entre o outono e a primavera.
Poda:
Um dos procedimentos mais importantes para que o roseiral prospere são as podas. Estas irão depender da variedade da roseira cultivada. Há a poda baixa, feitas em roseiras miniaturas, a uma altura aproximada de 20 cm, partindo do ponto de enxerto; há a poda alta, feita em roseiras arbustivas, a uma altura em torno de 80 cm, do ponto de enxerto; e, por fim, há a poda parcial, feita em roseiras trepadeiras, em torno de 1/3 de sua altura.
Irrigação:
As roseiras devem ser bem irrigadas, contanto que não seja em excesso. O sistema mais comum de irrigação é por meio da aspersão e o volume de água deve variar, dependendo do tipo de solo, do clima, da umidade ambiente, entre outros.
Colheita:
O ponto ideal para a colheita é quando as rosas, embora tenham se desenvolvido, apresentam os botões fechados, com hastes e flores túrgidas. Assim que forem colhidas, estas devem ser mantidas na água para não perder a sua turgidez. A primeira colheita ocorre aproximadamente 40 dias após o plantio das mudas.
Controle de pragas e doenças:
Algumas doenças atacam a roseira, como a Pinta Preta, o Oídio e a Ferrugem. Por isso, o produtor rural deve inspecionar as roseiras, com frequência, e se houver a incidência de alguma doença, este deve controlá-la por meio de pulverizações com produtos receitados por um engenheiro agrônomo.
Da mesma forma, há pragas que atacam o roseiral, como formigas e ácaros. Daí a necessidade de controlá-las antes que as roseiras pereçam. Deve-se proceder ao controle destas pragas por meio de pulverizações indicadas por um especialista.
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