Organismo bovino forma anticorpos contra HIV

Até o momento, a cura ainda não era uma realidade palpável até que os cientistas descobriram que o organismo dos bovinos forma anticorpos contra o vírus HIV.

O organismo bovino apresenta uma defesa natural, que possibilita a criação de anticorpos contra o HIV

Organismo bovino forma anticorpos contra HIV A década de 80 foi assombrada pela Aids, uma das maiores epidemias do mundo. Na época, o vírus HIV era desconhecido e não havia cura, o que levou à morte milhões de pessoas. Atualmente, embora alguns medicamentos melhorem a qualidade de vida da pessoa infectada, a comunidade científica tem realizado estudos com o objetivo de acabar com esse terrível mal, que já ceifou a vida de mais de 25 milhões de pessoas.

Até o momento, a cura ainda não era uma realidade palpável até que os cientistas descobriram que o organismo dos bovinos forma anticorpos contra o vírus HIV. Nos Estados Unidos, pesquisas recentes, realizadas pelo International Incident Vaccine Initiativa e pelo Scripps Research Institute, mostraram que os bovídeos apresentam alto potencial de neutralização de várias cepas do vírus.

Na verdade, o organismo dos bovinos apresenta uma defesa natural, que possibilita a criação de anticorpos contra o HIV. Inclusive, os estudos comprovaram que as vacas apresentam grande capacidade de proteção contra o vírus. Em apenas alguns meses, elas são capazes de se proteger rapidamente da infecção, o que não ocorre com os seres humanos - que levam mais de quatro anos para tal feito.

Chamados pelos cientistas de bnabs - broadly neutralizing antibodies, os anticorpos amplamente neutralizantes - produzidos pelo organismo dos bovinos, bloqueiam a ação das cepas do vírus HIV, o que impede a infecção. Em 381 dias, os bovinos submetidos a teste criaram anticorpos que neutralizaram 96% das cepas estudadas.

Cerca de 20% das pessoas infectadas por HIV também criam em seu organismo os bnabs, assim como fazem os bovinos. Entretanto, o processo natural ocorre somente dois anos após a infecção, o que resulta na ineficácia da ação dos anticorpos sobre o vírus. O principal objetivo dos pesquisadores norte-americanos é acelerar esse processo nos seres humanos para que o organismo combata a doença.

Fontes: Canal Rural e IG Saúde.

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Andréa Oliveira 03-08-2017 Bovinos

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