Como evitar a doença de Newcastle em aviários

O APMV-1 pode ser encontrado nas secreções respiratórias e excreções intestinais das aves contaminadas

Como evitar a doença de Newcastle em seu aviário

Na avicultura, há uma zoonose denominada doença de Newcastle, também conhecida como pneumoencefalite aviária e pseudopeste aviária. Trata-se de uma doença com alto grau de contágio e rápida disseminação, que pode infectar aves domésticas e silvestres. Quando contaminadas, as aves apresentam problemas gástricos e respiratórios, com alto índice de mortalidade.

A doença de Newcastle é causada pelo Avulavírus da família Paramixovírus do sorotipo-1 (APMV-1). Ele pode contaminar aves de todas as idades, principalmente galinhas e perus. Mas a pseudopeste aviária também pode acometer outras aves, embora muitas não apresentem sinais clínicos da doença, como é o caso dos patos. Já as aves aquáticas e silvestres são hospedeiras intermediárias, além de transmissoras da doença.

Transmissão


O APMV-1 pode ser encontrado nas secreções respiratórias e excreções intestinais das aves contaminadas. A transmissão do vírus da doença de Newcastle ocorre por diversos meios: alimentos e água contaminados, equipamentos e veículos contaminados, manipulação de aves doentes ou mortas pela doença, cama do aviário contaminada ou ovos com morte embrionária pela doença (transmissão horizontal).

Sintomas e diagnóstico


Os principais sintomas da Newcastle podem se manifestar de forma branda ou severa. Na branda, as aves apresentam problemas respiratórios, como coriza leve, lacrimejamento, espirros e tosse. Na severa, as aves apresentam diarreia, problemas no sistema nervoso, alterações comportamentais e alto índice de mortalidade. Não existe tratamento para a pseudopeste aviária. As aves contaminadas devem ser devidamente descartadas.

O diagnóstico presuntivo pode ser feito com avaliação clínica dos sintomas e das lesões macroscópicas. Já o diagnóstico definitivo pode ser feito com testes sorológicos em laboratórios (ELISA e PCR).

Prevenção


O vírus consegue sobreviver por várias semanas nas instalações. Entretanto, ele é vulnerável a alterações de pH, à ação de desinfetantes e ao calor. Como prevenção da Newcastle, o lote onde há sinais clínicos da doença deve ser exterminado. Outra medida preventiva é deixar as aves do plantel distantes das aves silvestres. A vacinação periódica deve ser uma constante no aviário, assim como a desinfecção dos galpões, com adoção de programas de biosseguridade.

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Fontes: comprerural.com; infoescola.com

Andréa Oliveira 22-01-2019 Avicultura

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