Manejo de pastagens

Técnicas para que o pecuarista acerte no manejo de seus pastos

 

As pastagens degradadas trazem um grande prejuízo econômico e social para uma determinada região ou propriedade. A maioria das propriedades que visitamos atualmente encontram-se em situação muito parecida. Sem o uso de adubação de manutenção da fertilidade do solo e com os erros na adequação das taxas de lotação animal (seja o sub pastejo ou seja o super pastejo) ou o uso de espécies forrageiras inadequadas para as condições edafoclimáticas da região, deu-se o início na queda do potencial de produção das pastagens da ordem de 6 a 20% ao ano.

Podemos considerar que existem dois fatores aparentemente conflitantes no manejo da pastagem:

- a necessidade de se submeter a pastagem à presença dos animais que sobre estas exercem a desfolha, arranquio, pisoteio, defecação, urinação, compactação do solo e transferência de nutrientes, para que delas se possa desfrutar economicamente;

- necessidade de preservar a pastagem produtiva pelo maior espaço de tempo possível.

Na atualidade, mais de 50% das pastagens cultivadas no Brasil são ocupadas por forrageiras de gênero Brachiaria spp. Na época do lançamento das espécies desse gênero de gramínea, a principal vantagem que o produtor buscava nelas era uma dita qualidade de apresentarem uma baixa exigência a solos férteis.

Apesar deste grande sucesso, já na década de oitenta, dez anos após a entrada do gênero Brachiaria no Brasil, os produtores já estavam interessados em novos lançamentos, buscando novas alternativas para um problema aparentemente insolúvel.

A produção animal nas pastagens ainda apresenta índices muito próximos aos obtidos nas décadas de setenta e oitenta, enquanto a viabilidade econômica deste sistema de produção é cada vez mais difícil de ser obtida.

Para auxiliar os produtores que desejam fazer um manejo em suas pastagens, o CPT - Centro de Produções Técnicas elaborou o Curso Manejo de Pastagens. Neste curso, o produtor receberá informações a respeito de controle de taxa de lotação, tempo de descanso, rotação de pastagens entre outros. O coordenador do curso, Adilson de Paula Almeida Aguiar, afirma que o que tem de ser mudado é a atitude de técnicos e produtores em relação à aplicação das técnicas e procedimentos corretos que sejam viáveis economicamente. Leia também nosso outro artigo a respeito O manejo intensivo de pastagens e seus benefícios.

Beatriz Lazia 11-11-2011 Pastagens e Alimentação

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