"No Brasil, nas últimas décadas, têm sido formados mais de quatro milhões de hectares de novas pastagens anualmente. Para evitar perdas desnecessárias e prejuízos ao produtor, a espécie forrageira escolhida deve ser adequada ao tipo de pastejo, à topografia da propriedade, ao solo e ao clima", afirma Antônio Vander Pereira, professor do Curso a Distância CPT Seleção de Forrageiras e Online.
Lotação rotacionada, alternada e contínua são as mais comuns no Brasil
Para um bom manejo da pastagem, é essencial considerar os tipos de pastejo mais adequados às espécies forrageiras. No Brasil, os métodos de pastoreio mais comuns são o de lotação rotacionada, o de lotação alternada e o de lotação contínua. No primeiro, pelo menos, três piquetes de forrageiras devem ser disponibilizados por lote de animais; no segundo método, no mínimo, dois; e no terceiro, um ou mais.
As taxas de lotação fixa e variada são adequadas a vários tipos de pastoreio
Nos três métodos, é possível trabalhar com taxa de lotação variável - número de animais varia conforme a capacidade de suporte da pastagem, e com taxa de lotação fixa, mesmo número de animais. No caso de lotação contínua, o rebanho sempre permanece no piquete (sem altura-alvo de entrada e saída). Por isso, as espécies forrageiras ideais a esse pastejo são as que apresentam crescimento rasteiro, como braquiárias (30 a 40 cm de altura) e gramas (15 a 20 cm de altura).
Na lotação rotacionada, é preciso seguir a altura-alvo de entrada e saída
Já na lotação alternada e/ou rotacionada, é preciso seguir a altura-alvo de entrada e de saída. Sendo assim, as forrageiras mais indicadas devem apresentar crescimento ereto e subprostrado. Nesse caso, o rebanho será transferido de um piquete a outro, seguindo a altura-alvo da forrageira, e não os dias fixos de ocupação e de descanso. Ou ainda, de acordo com a altura pré-pastejo e pós-pastejo.
Seguir a altura-alvo da espécie forrageira melhora a qualidade nutricional da planta
Ao adequar o tipo de pastejo à espécie forrageira e colher a planta nas alturas-alvo específicas da espécie, é possível produzir mais forragem. Além disso, o produtor passa a colher forrageira com alto padrão de qualidade, grande concentração de nutrientes e ótima digestibilidade. Com isso, o desempenho do rebanho melhora significativamente, pois os animais passam a ingerir forrageira mais nutritiva em curto espaço de tempo.
Fonte: milkpoint.com.br
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