O consumo de forrageiras favorece a produção de leite a pasto

Essa produção apresenta uma série de vantagens em relação à produção de leite em confinamento

O pecuarista deve saber que o manejo do pasto envolve dois princípios básicos, que são o efeito sobre  o crescimento da forragem e o efeito sobre o desempenho animal. O desenvolvimento da planta é influenciado pela fertilização, pela umidade do solo, pelo período de descanso e pelo resíduo do pós-pastejo. Já a produção de leite é afetada pelo consumo diário e pela qualidade do alimento.

A ausência de fertilização e o aumento do tempo de descanso da pastagem ocasionam modificações na qualidade da forragem, o que acarreta a redução do teor de proteína bruta e a digestibilidade da matéria seca oferecida.

As vacas que são mantidas em capim-elefante, por 45 dias, apresentam menor produção de leite, isso se deve em decorrência da menor qualidade do vegetal disponível, uma vez que as forrageiras tropicais perdem rapidamente o seu valor nutritivo com o avanço da idade.

Quando a duração da ocupação dos piquetes é maior, o valor nutritivo da forragem consumida é mais alto no primeiro dia de pastejo e vai sofrendo redução progressiva de acordo com o avanço no período de ocupação. Devido a isso, a produção de leite das vacas sofre oscilações.

Atualmente, muitos produtores rurais têm buscado informações a respeito do uso do capim-elefante para produção de leite, visando a diminuição dos custos de produção. As últimas pesquisas mostram que a utilização do capim-elefante, em pastejos rotativos, tem mostrado excelente potencial, especialmente no que diz respeito à produção de leite por área.

Em relação ao manejo de gramíneas tropicais, objetivando à alta produção de leite, existe uma ênfase em se conseguir maior proporção de folhas para a obtenção de dietas de melhor qualidade. A razão para isso é simples, as folhas apresentam valor nutritivo muito superior ao dos caules.

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Beatriz Lazia 02-01-2012 Pecuária de Leite

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