Sistema de pastejo rotativo na produção de leite a pasto

piquetes

Um dos principais problemas dos pecuaristas é a falta de persistência das pastagens. Pastos degradados, com solos descobertos e tomado por plantas invasoras são comuns em muitas propriedades rurais. A qualidade da pastagem afeta diretamente a produtividade. Animais em pastejo por longos períodos de tempo provocam alterações na composição da pastagem, podendo resultar na diminuição da produção de leite.

O sistema de pastejo rotativo é bastante utilizado por pecuaristas, pois permite a utilização da forragem de melhor qualidade, durante o ano inteiro, sem comprometer a sustentabilidade da pastagem. É mais usado pelos produtores de gado de leite do que pelos criadores de gado de corte.

Nesse sistema, os animais consomem mais alimentos volumosos e renováveis, tendo uma menor dependência de concentrados e/ou alimentação fornecida no cocho.

De acordo com as características e rendimento das plantas e com o período de descanso e de ocupação de cada piquete,  o rebanho poderá responder melhor no pastejo rotativo do que no contínuo.

O gado leiteiro necessita de forragem "suculenta", com altos teores de proteínas. O sistema rotacionado mantém as pastagens ricas em leguminosas.

Além disso, as plantas precisam um período de descanso. O acúmulo e a recuperação dos níveis de energia da coroa e raízes permitem a regeneração da pastagem, sem a interferência do rebanho. Isso previne que espécies mais aceitas sejam eliminadas.

O professor  do Curso Produção de leite a Pasto, elaborado pelo  CPT - Centro de Produções Técnicas, Fermino Deres, ressalta que produzir leite em sistema de pastejo rotativo requer conhecimentos sobre tecnologias específicas. O manejo correto das pastagens possibilita uma produção de leite a baixo custo, aumentando a lucratividade do produtor.

 

Cláudio Alfenas 25-08-2011 Pecuária de Leite

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