Vacinação antirrábica em equinos

Saiba a importância de se prevenir contra os morcegos transmissores de doenças.

Vacinação antirrábica em equinos   Artigo CPT

Os equinos são sempre alvos dos morcegos e muitos desses morcegos são transmissores secundários de várias doenças como a raiva, que pode ser depois transmitida para outros animais da sua fazenda ou até mesmo para seres humanos. Fabiana Garcia Christovão do Curso CPT de Manejo de Potros: Do Parto ao Preparo para a Doma, explica mais sobre a vacinação e a doença.


Procedimento para vacinação:


• Faça antissepsia do local de aplicação com álcool iodado.

• Utilize uma agulha de calibre adequado às características do líquido da vacina a ser administrada.

• Local de aplicação: porção média da tábua do pescoço do animal.


Atenção: nada de exageros, quando maior for o diâmetro ou orifício da agulha introduzida na pele do animal, maior é o risco de entrada de microrganismos.


Dados sobre a vacinação que devem ser registrados na ficha do animal:

• Data da vacinação

• Mês de gestação

• Dados do animal

• Especifique o lado do pescoço em que foi feita a aplicação da vacina.


Os dados sobre o lado do pescoço em que foi feita a vacinação auxiliam o Médico Veterinário a observar a ocorrência de edemas, inchaços ou reações causadas por vacinas. Observe e siga as recomendações do fabricante sobre o modo de conservação das vacinas.


Vacinação antirrábica


Em áreas endêmicas é necessário que éguas prenhas recebam a vacinação antirrábica, já que o morcego hematófago é um vetor que transmite a raiva no meio rural. A vacina antirrábica para éguas prenhes é aplicada em dose anual. No caso dos potros a 1ª dose deve ser dada na desmama e o reforço é dado 30 dias depois a data de aplicação da primeira dose. Uma medida preventiva contra a raiva em éguas prenhes é o corte da crina e do cumprimento da cauda para prevenir o ataque de morcegos hematófagos.


A toalete, ou o aparo das crinas e caudas evita o hábito que os morcegos hematófagos têm de se fixar na crina e na cauda dos equinos, virar de cabeça para baixo e se alimentar do sangue das éguas. O local de ferida serve para que os morcegos se alimentem durante dias consecutivos.


A vacinação aliada ao corte da crina e da cauda são duas medidas preventivas que evitam a contaminação de equinos com o vírus da raiva. Nas orelhas deve-se tirar apenas o excesso de pelos para permitir melhor circulação de ar e luz no pavilhão auricular. Essa medida também permite melhor visualização do pavilhão pelos médicos veterinários durante o exame físico de cavalos para verificar a presença de ectoparasitas.


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Por Eduardo Silva Ribeiro.

Eduardo Silva Ribeiro 07-04-2022 Cavalos

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