Tratamento da mastite - vacas em lactação e vacas secas

Tratamento da mastite - vacas em lactação e vacas secas. A medida de controle mais efetiva contra a mastite é a higiene durante a ordenha - por meio da higienização dos tetos da vaca e da limpeza da ordenhadeira.

A mastite em vacas ocorre quando fatores de manejo e ambientais atuam em conjunto e permitem maior exposição da abertura da glândula mamária a microrganismos patógenos

Tratamento da mastite - vacas em lactação e vacas secas

Em síntese, quando a glândula mamária da vaca inflama chamamos mastite. Segundo o professor José Renaldi Feitosa Brito, do Curso a Distância CPT Prevenção e Controle de Mastite, disponível , a doença ocorre quando fatores de manejo e ambientais atuam em conjunto e permitem maior exposição da abertura da glândula mamária a microrganismos patógenos. Assim que ela se instala, ocorrem alterações na glândula - como resultado dessa inflamação.

Medidas de controle da mastite

A medida de controle mais efetiva contra a mastite é a higiene durante a ordenha - por meio da desinfecção dos tetos da vaca, da lavagem das mãos do ordenhador, da limpeza da ordenhadeira e da implementação de medidas higiênico-sanitárias em todas instalações onde as vacas são manejadas - em especial no galpão de ordenha.

Recomenda-se a organização do lote de ordenha da seguinte forma: as vacas sadias devem ser ordenhadas primeiro; em seguida, as que tiverem histórico de mastite, mas sem risco potencial; e, finalmente, as vacas com mastite (diagnóstico pelo teste de CMT). Esta medida impede a contaminação das teteiras de ordenha que, por refluxo, pode infectar as vacas sem mastite.

Outra medida essencial é utilizar produtos post-dipping - que fecham temporariamente o esfíncter do teto da vaca leiteira. É importante lembrar que, após a ordenha, o esfíncter fica relaxado cerca de 1h30min - o que aumentam as chances da entrada de microrganismos no teto.

Tratamento da mastite - vacas em lactação

O diagnóstico de mastite pode ser realizado por meio do CMT ou exame clínico feito por médico veterinário. É primordial que o tratamento em vacas em lactação considere os seguintes fatores: tipo de microrganismo; extensão do problema; produtividade da vaca; e foco de infecção.

A mastite clínica apresenta sintomas - como inchaço, febre, falta de apetite, vermelhidão e pus na glândula mamária. Nesse tipo de mastite, mesmo em fase de lactação, a vaca deverá ser tratada. Essa medida evita riscos à saúde da vaca, bem como comprometimento das estruturas secretoras do úbere.

A mastite subclínica apresenta sintomas leves e seu tratamento pode esperar o início do período seco. Entretanto, algumas medidas preventivas devem ser tomadas para evitar que a inflamação se agrave.

Tratamento da mastite - vacas secas

O melhor tratamento da mastite é o realizado em vacas secas. Isso porque elas passarão, no mínimo, 60 dias com o produto na glândula, pois não estão produzindo leite. Com isso, o efeito do antibiótico será potencializado e as vacas terão recuperação mais rápida.

Ainda que não haja diagnóstico positivo de mastite, recomenda-se um antimastítico intramamário - para evitar futura proliferação de microrganismos na glândula mamária - até mesmo os latentes, em seu interior.

Para o período seco das vacas, recomenda-se VETIMAST PLUS VS - associado a um potente antifúngico, miconazol e veículo apropriado. Em conjunto, estes penetram profundamente a glândula mamária para erradicar definitivamente a doença.

Observação: Tratamento e medicamentos devem ser prescritos por médico veterinário.

Fonte: Milkpoint.


Andréa Oliveira 15-08-2016 Pecuária de Leite

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