Tripanossomose no gado tem cura

Tripanossomose no gado tem cura. Embora seja uma séria doença, que atinge tanto o gado de corte como o de leite, felizmente, a tripanossomose tem cura

Embora seja uma séria doença, que atinge tanto o gado de corte como o de leite, felizmente, a tripanossomose tem cura

Tripanossomose no gado tem cura

No Brasil, o primeiro registro de tripanossomose data de 1946. Com o passar dos anos, a doença disseminou-se por todo território nacional, com sérios prejuízos aos pecuaristas brasileiros. Embora seja uma séria doença, que atinge tanto o gado de corte como o de leite, felizmente, ela tem cura. Entretanto, é preciso cautela para que o diagnóstico seja preciso, pois os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças.

O grande vilão é o protozoário Trypanosoma Vivax. Assim que ele atinge a corrente sanguínea do bovino, multiplica-se aceleradamente até danificar por completo as hemácias. Como os sintomas demoram a aparecer ou são generalizados, o tratamento, muitas vezes, é tardio. Como consequência, os animais são acometidos por grave anemia, imunossupressão, ataxia, hipertermia, além de problemas neurológicos e tremores.

Os transmissores naturais da tripanossomose são a mosca dos estábulos e o mosquito mutuca. Mas há outros meios que facilitam a transmissão da doença ao rebanho, como o compartilhamento de agulhas, nas aplicações de ocitocina durante a ordenha. Com isso, o parasita entra imediatamente na corrente sanguínea do bovídeo, o que causa rápida e severa infecção e até mesmo óbito do animal.

Segundo Rudsen Pimenta, gerente de marketing da Unidade de Ruminantes da Ceva Brasil, quando a contaminação é por meio de agulhas, o quadro sintomático ocorre em menos de sete dias. Para evitar que isso ocorra, basta adotar programas de biossegurança no criatório. As medidas são simples e práticas, como uso de agulhas individuais no momento de ordenha ou na ministração de medicamentos.

Da mesma forma, é importante pesquisar a origem dos animais do rebanho. Em hipótese alguma, adquira animais oriundos de regiões endêmicas. Esse cuidado evita que o rebanho sadio seja infectado pela doença. Outra prática bastante eficaz é a quarentena. Muitos pecuaristas colocam os bovinos recém-adquiridos no isolamento até ser comprovada a não contaminação por tripanossomose.

É importante ressaltar que os sintomas da tripanossomose são similares aos de outras doenças. Como o tratamento não é imediato, o quadro de saúde do animal se agrava. Na maioria dos casos, aumentam-se as probabilidades de sequelas no coração e no fígado. Os danos podem ser irreversíveis e a performance zootécnica do bovino se vê comprometida por toda a vida do animal.

Felizmente, há no mercado um medicamento eficaz contra essa perigosa doença. Trata-se do Vivedium, excelente na prevenção e cura da tripanossomose. A dose recomendada após a diluição é de 1 ml/20 Kg de peso do animal. Entretanto, é essencial a consulta de um médico veterinário de confiança para a o tratamento adequado do bovino.

Fonte: O Presente Rural.

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Andréa Oliveira 11-07-2017 Pecuária de Leite

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