O quiabo (Abelmoschus esculentus L. Moench) é uma planta arbustiva, podendo chegar aos 3 metros de altura, com folhas pilosas, frutos alongados e fibrosos, também pilosos, variando entre as cores verde, violeta e vermelha, com sementes brancas.
A provável origem do quiabo nos leva à África, mais precisamente à Etiópia, pois o quiabeiro adapta-se muito bem a regiões de altas temperaturas. No Brasil, o cultivo de quiabo adaptou-se bem ao clima tropical e ao calor, sendo usado nos mais variados pratos, entre eles o prato típico nordestino, conhecido como Caruru, elaborado com quiabo e camarão seco.
São Paulo é o maior produtor de quiabo do país. Junto a outros estados, a produção brasileira de quiabo varia de 20 a 40 toneladas por hectare. Entretanto, esses números dependem de inúmeros fatores como variedade, solo, clima, irrigação, tratos culturais e controle de doenças e pragas do quiabeiro.
Embora o quiabo apresente uma gosma viscosa, muitos não resistem ao seu sabor. Além disso, é um fruto rico em fibras, minerais, vitaminas e proteínas, excelente para a saúde, como para o bom funcionamento do fígado, do sistema nervoso e dos rins, além de ser bastante eficaz no tratamento de infecções intestinais.
Valores nutricionais em 100 g de quiabo cru:
Valor energético: 29.9 Kcal;
Carboidratos: 6,4 g;
Proteínas: 1,9 g;
Fibra alimentar: 4,6 g;
Vitamina C: 5,6 mg;
Potássio: 248,8 mg;
Cálcio: 112,2 mg;
Fósforo: 55,8 mg;
Magnésio: 50,0 mg;
Manganês: 0,5 mg;
Ferro: 0,4 mg;
Zinco: 0,6 mg;
Sódio: 0,9 mg.
Principais características da planta:
Variedades: Campinas, Santa Cruz, Amarelinho, Chifre-de-Viado, Alecrim, Veludo Verde e Veludo Branco;
Altura: de 2,0 a 3,0 metros;
Folhas: verdes e pilosas;
Flores: branco-amareladas, com centro vermelho-escuro;
Frutos: em forma de cápsulas, alongados e estreitos;
Coloração dos frutos: verde, violeta e vermelha;
Clima: tropical;
Temperatura: ultrapassando os 20ºC;
pH do solo: de 6,0 a 6,5;
Tipo de solo: leve, rico em matéria orgânica e boa drenagem;
Plantio: Primavera-Verão;
Rotação de culturas: com milho, batata e feijão;
Irrigação: controlada, nem em excesso, nem em escassez;
Colheita: de 60 a 80 dias após o plantio.
Aprimore seus conhecimentos, acessando os Cursos CPT, da área Agricultura, elaborados pelo CPT - Centro de Produções Técnicas.