“As minhocas habitam solos úmidos com grande carga de matéria orgânica por elas ingerida. Normalmente são restos vegetais em decomposição e microrganismos benéficos existentes no solo. Quando excretam esse material orgânico, o solo se enriquece com nutrientes essenciais ao bom desenvolvimento das plantas, chamados húmus”, explica Fabrício Rossi, engenheiro agrônomo e professor do Curso CPT Criação de Minhocas para Produção de Farinha, Húmus e Matrizes.
Além disso, quando se locomovem, as minhocas escavam túneis, que permitem a entrada de ar e água, o que melhora a estrutura do solo. Devido a todos esses benefícios proporcionados por elas ao meio ambiente, podemos afirmar que as minhocas representam seres de sumo valor ecológico.
Características gerais
A maioria das minhocas chegam a 15 centímetros de comprimento. Mas isso não impede algumas espécies de minhoca alcançarem incríveis três metros. Quando em fase adulta, a minhoca apresenta o corpo repleto de anéis, cuja quantidade varia conforme a espécie. Nas duas extremidades da minhoca, estão a boca e o ânus, que apresentam respectivamente a função de ingerir e excretar substancias orgânicas.
Sua locomoção é possível graças a contração coordenada dos músculos ao retrair e dilatar os múltiplos anéis que formam o seu corpo. Para permitir que a minhoca apoie o corpo e se fixe nas galerias, ela utiliza as suas inúmeras cerdas.
Respiração das minhocas
Como as minhocas não apresentam pulmões, sua respiração é cutânea, ou seja, ocorre na extensão de sua pele. Por meio dela, ela realiza trocas gasosas com o ar contido nas partículas do solo. Por esse motivo, quando o solo encharca pela irrigação excessiva ou chuva intensa, as minhocas buscam a superfície para que não morram. Outro perigo para as minhocas é o clima seco e quente. Nesse caso, elas se enterram profundamente no solo.
Reprodução das minhocas
Seres hermafroditas, as minhocas apresentam ambos os sistemas reprodutores masculino e feminino. Mesmo assim, não ocorre a autofecundação. Na verdade, duas minhocas trocam espermatozoides em um processo conhecido como fecundação cruzada. Vejamos abaixo com mais detalhes:
As minhocas se posicionam em sentido oposto (cabeça x rabo) para que o clitelo de uma libere um muco fixador na outra. Dessa forma, sem saírem dessa posição, uma libera espermatozoides na espermateca da outra. Após a separação, o clitelo forma um casulo que, ao se mover ao longo do corpo até a cabeça da minhoca, passa pela abertura feminina, onde os óvulos são recolhidos e levados até a espermateca.
Assim que os óvulos encontram os espermatozoides, ocorre a fecundação. Depois a minhoca se move até que o casulo saia do seu corpo. Liberado no solo, o casulo tem a função de proteger os óvulos fecundados já que não ocorre o cuidado parental. Geralmente os filhotes de minhoca se desenvolvem no casulo de duas semanas a três meses conforme a espécie. Ao nascerem, eles já apresentam corpo na forma adulta.
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Fontes: Cola da Web & Superinteressante
Por Andréa Oliveira
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