Saiba mais sobre peste suína africana

A peste suína é uma doença com alto grau de contágio, que acomete suínos domésticos e selvagens

Atualmente, a peste suína africana tem obtido destaque na mídia mundial, pois, em setembro desse ano, o vírus da PSA foi encontrado em javalis na Bélgica e em suínos na Romênia e na China. Trata-se de uma doença com alto grau de contágio, que acomete suínos domésticos e selvagens. Felizmente, a PSA não é uma zoonose, pois o agente infeccioso (vírus da família Asfarviridae) não afeta os seres humanos.

Tudo começou no início do século XX, quando a PSA foi detectada em suínos no Leste e Sul da África. No Brasil, a peste suína africana foi erradicada em 1984. Posteriormente, o país passou a ser classificado como livre da doença. Como prevenção e controle, suínos e material genético importados são submetidos à quarentena, na Estação Quarentenária de Cananeia, localizada em São Paulo. Apenas após confirmação de sanidade, eles são liberados.

Os suínos com peste suína africana devem ser descartados (sacrificados) segundo as determinações da Organização Mundial de Saúde Animal. Infelizmente, não há tratamento nem vacina para PSA. O vírus é muito resistente e pode dizimar todo o plantel de suínos. O período de incubação é de cinco a 21 dias. O patógeno pode permanecer, por até 90 dias, nas fezes dos animais, e por até 270 dias (quase um ano) em produtos suínos maturados.

Sintomas

Os principais sintomas da peste suína africana (PSA) são: sangramento no reto, hemorragia no abdômen, nas patas, nas orelhas e no nariz do suíno, inapetência, depressão e febre entre 40 e 42 °C.

Transmissão

A transmissão ocorre no contato direto com animais doentes e na ingestão de alimentos infectados. Equipamentos, veículos, roupas e sapatos contaminados também podem transmitir a PSA, assim como o carrapato G. Ornithodoros.

Notificação obrigatória

A notificação da peste suína africana (PSA) é obrigatória e deve ser direcionada aos órgãos oficiais nacionais e internacionais de controle de saúde animal. Trata-se de uma medida preventiva que evita a rápida disseminação da doença.

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Leia o artigo "Algumas medidas profiláticas para evitar doenças nos suínos".

Fontes: embrapa.br; agricultura.gov.br