Sr. Apicultor, conheça a rainha!

A rainha é o centro da colmeia. Ela é responsável pela postura de ovos e de manter a união das abelhas

A rainha é produzida a partir de uma larva de abelhas operárias. Essa se desenvolve em uma célula de criação muito maior que um alvéolo de operária.

Na célula real, mais conhecida como realeira, é fornecida uma dieta especial, à base de geleia real, que a tornará uma fêmea, diferenciando-a das operárias. Essa geleia é secretada pelas próprias abelhas que cuidam da futura rainha.

No quinto dia de vida, a rainha faz seus primeiros voos de reconhecimento no ambiente exterior, e com nove dias de idade está pronta para fazer o voo nupcial, quando ela será fecundada pelo zangão.

Durante a cópula, o testículo do zangão fica retido e ele morre, enquanto seus espermatozoides ficarão armazenados em um órgão chamado espermateca.

Na colmeia, a rainha passa a ser seguida constantemente por um grupo de abelhas acompanhantes, que a alimentam com geleia real e cuidam de sua higiene.

A partir daí começa a postura da rainha, que pode colocar de dois a três mil ovos por dia e, em geral, apresenta alta fecundidade até o terceiro ano de vida, isso para abelhas europeias. No caso de abelhas africanas esse tempo cai para um ano e meio.

A rainha domina toda a população da colmeia por meio de uma substância exalada denominada feromônio, que mantêm a unidade da colmeia.

Quando a rainha envelhece, diminui a produção de feromônio, o que afeta diretamente a unidade da colmeia. Sentindo o menor efeito do feromônio, as próprias operárias tratam de produzir uma nova rainha.

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Por Daniela Guimarães