Conhecida popularmente como gôgo, a coriza infecciosa pode atingir aves domésticas, comerciais e exóticas. Segundo Judas Tadeu de Barros Cotta, professor do Curso a Distância CPT Produção de Frangos de Corte, disponível nos formatos em Livro+DVD e Online, trata-se de uma doença bacteriana respiratória crônica, aguda ou subaguda, altamente contagiosa, que afeta o trato respiratório superior das aves.
Responsável pela doença, a bactéria Haemophilus paragallinarum ataca principalmente frangos e galinhas, além de faisões, perus, entre outras aves. A transmissão ocorre principalmente por aerossol - no contato direto das aves doentes com as aves sadias. Mas também pode ocorrer por moscas, ração ou água contaminadas, além de agentes capazes de absorver e transportar a bactéria de um indivíduo para outro (fômites).
Quando frangos e galinhas de várias idades (fases de criação) são criados no mesmo local, a transmissão da coriza infecciosa parte das aves mais velhas para as aves mais jovens. Outro fator favorável para a doença são os locais com alta umidade ou correntes de vento com temperaturas baixas. Galpões ou abrigos construídos inadequadamente (ausência de telas, coberturas e quebra-ventos) também podem desencadear a doença.
Dentre os principais sintomas da coriza infecciosa ou gôgo, temos:
->Inchaço da face baixa dos olhos da ave;
->Barbelas inchadas (machos);
->Secreção e corrimento nasal;
->Conjuntivite catarral;
->Dificuldade na respiração;
->Pálpebras irritadas e coladas;
->Diarreia;
->Cegueira.
Siga alguns cuidados e evite a doença no plantel:
->Caso a doença seja detectada, isole as aves contaminadas (separe-as das aves sadias);
->Solicite a visita do médico veterinário para prescrever o tratamento adequado;
->Mantenha o aviário sempre limpo, seco e arejado;
->Forneça ração de qualidade aos frangos e galinhas;
->Construa instalações que garantam o conforto e bem-estar das aves;
->Disponibilize água fresca à vontade;
->Forneça suplementação vitamínica;
->Siga criteriosamente as medidas de biossegurança;
->Faça o manejo sanitário correto;
->Proceda à desinfecção das instalações e dos equipamentos utilizados na criação;
->Siga os programas de vacinação preventiva das aves.
Fontes: Revista Globo Rural e Cursos CPT.