Alguns produtores têm buscado alternativas econômicas de alimentação animal. “O DDG - Grãos Secos de Destilaria, subproduto do milho, pode ser utilizado na dieta de aves e suínos sem maiores problemas”, afirma Enrico Ortolani, médico veterinário. Entretanto, “os criadores não podem seguir a quantidade de DDG recomendada na embalagem (ela deve ser recalculada)”, completa Fernando Tavernari, pesquisador da Embrapa Aves e Suínos.
Porcentagens de DDG conforme a categoria animal:
->Frangos de corte: até 8% da dieta;
->Galinhas poedeiras: até 25% da dieta;
->Perus: até 15% da dieta;
->Suínos: até 20% da alimentação;
->Bovinos de corte: até 35% da alimentação;
->Vacas leiteiras: até 25% da alimentação;
->Peixes: até 15% da ração.
Quando alimentados com DDG, os animais monogástricos, como aves, suínos e peixes, devem receber suplementação com lisina, aminoácido estimulante do crescimento muscular. Normalmente, o DDG produzido no Brasil apresenta em torno de 9% de água. Entretanto, a porcentagem pode sofrer variações por fatores, como processamento e armazenagem do produto.
Para aumentar a produtividades de aves, suínos, bovinos e peixes, é fundamental consultar um especialista em nutrição animal. Uma dieta equilibrada trará excelentes resultados ao produtor ainda que o investimento seja alto. Vale lembrar que nem sempre um volume considerável de DDG reduz os custos com alimentação animal. Principalmente pelas variações na proteína e energia bruta do DDG produzido no Brasil.
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Fonte: g1.globo.com
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