Uma da causas dos reduzidos índices de produtividade do gado de leite no Brasil é a baixa qualidade genética dos animais. Isso acontece, em grande parte, porque a maioria dos pecuaristas desconhecem ou têm pouco conhecimento sobre os conceitos do melhoramento genético, ou ainda têm dificuldades de colocá-los em prática.
Pouco adiantará a esses produtores aprimorarem as técnicas de manejo se seus animais não tem potencial genético para aumentar a produção. É muito importante lembrar, nesse momento, que para se obter aumento em produtividade é preciso que haja melhoramento genético associado à melhorias no manejo do rebanho, porque a quantidade de leite que um animal produz é resultado da sua capacidade genética e das condições de ambiente que lhes são impostas.
O melhoramento genético do gado de leite pode ser realizado pela seleção dos melhores animais que serão mantidos no rebanho para pais da próxima geração e pelo cruzamentos entre animais de uma ou mais raças. Qualquer que seja o procedimento usado, é importante que animais de genética superior sejam identificados. O progresso genético por ano, para determinada característica, dependerá da intensidade de seleção praticada, do quanto a característica é herdável, da sua variabilidade e do intervalo de geração. Quanto maior esse intervalo, menor o ganho genético anual.
Pensando em disponibilizar informações sobre o melhoramento do gado leiteiro e como colocá-lo em prática, o CPT - Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso "Melhoramento de Gado de Leite".
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV - Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância.
Por meio de programas de melhoramento genético, os produtores podem melhorar a produtividade do seu rebanho, agregando valor á produção e melhorando o retorno econômico na atividade leiteira.