Criar peixe Pirarara (Phractocephalus hemioliopterus) pode se tornar uma atividade prazerosa e lucrativa. Isso porque as condições climáticas do Brasil favorecem o bom desenvolvimento dessa espécie de peixe água doce. Com cauda e borda das nadadeiras vermelhas, o Pirarara é utilizado no aquarismo jumbo (exposto em grandes aquários de parques e museus), além de ornamentar lagos de hotéis-fazenda e pesque-pagues. Sua carne apresenta sabor forte e gordura em excesso, o que a torna pouco apreciada no mercado.
Trata-se de um peixe robusto e vigoroso, capaz de alcançar 60 quilos e chegar a 1,5 metros de comprimento. O Pirarara possui bom valor comercial - até R$ 100/ kg (em pesqueiros). Quando atinge entre 20 e 30 cm, ele apresenta boa demanda no mercado de peixes ornamentais, o que torna a sua criação em cativeiro um negócio bastante lucrativo. Na natureza, o Pirarara vive nas águas profundas das Bacias Hidrográficas do Amazonas, Araguaia e Tocantins, com hábitos noturnos.
Tamanho das matrizes iniciais
Quem pretende criar Pirararas deve começar com matrizes de 12 cm de comprimento, pois já estão perfeitamente desenvolvidas. O valor comercial dessa espécie de peixe de água doce é determinado pelo tamanho, principalmente no mercado voltado ao aquarismo e à ornamentação de lagos.
Ambiente ideal no cativeiro
Embora seja originário da região Norte, onde o clima é quente, o Pirarara se adapta bem a climas com temperaturas mais baixas, como as da região Sudeste. No Sul do país, onde as temperaturas são extremamente baixas, a criação dessa espécie não é recomendada. O ideal é que a água dos tanques permaneça entre 20 e 28 °C (preferencialmente 26 °C), com pH 5 a 7.
Tipos de tanque de criação
Inicialmente, os Pirararas devem ser criados em tanques escavados em terra até chegarem a 15 cm de comprimento. Nesse momento, eles devem ser levados a tanques de alvenaria (ou geomembrana) até atingirem o tamanho ideal para a comercialização (conforme os objetivos do piscicultor). Em áreas menores, eles podem ser transferidos para tanques elevados com sistema de recirculação de água.
Alimentação recomendada
O Pirarara é um peixe onívoro ("come de tudo"). Entretanto, nos primeiros dias de vida, a alimentação natural (zooplâncton) é a mais recomendada. Assim que o Pirarara atinge dez dias, o piscicultor pode fornecer a ele alimentos à base de carne e ração comercial (úmidos). Além disso, a dieta deve ser complementada com peixes vivos menores ou pedaços de peixe fresco junto a rações comerciais.
Fonte: Revista Globo Rural.
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Boa tarde! Quero criar pirarara sozinha, qual o tamanho ideal do aquário pensando já no crescimento do mesmo?
Olá, Lucas
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