A coturnicultura - criação de codornas - está se firmando como excelente alternativa de agronegócio no Brasil. Na década de 90, o aumento do consumo de ovos de codornas no país promoveu grande incentivo ao crescimento dessa atividade. Atualmente, os ovinhos estão se tornando cada vez mais presentes na mesa dos brasileiros.
A codorna, hoje criada em cativeiro, é o resultado de vários cruzamentos efetuados, originando a Coturnix coturnix japonica, espécie mais difundida mundialmente em razão da sua maior produtividade e melhor conversão alimentar.
Graças a sua alta fertilidade; abundante postura; exigência de pouco espaço para criação; alto valor nutritivo; como também o sabor apreciado de sua carne e ovos, sendo uma ótima alternativa para a alimentação humana, têm levado muitos produtores a investir na sua criação. Algumas práticas de manejo devem ser adotadas para melhorar o desempenho dessas aves e a qualidade de seus ovos e, assim, reduzir custos. Dentre essas estão os aspectos sanitários, ambientais e genéticos, associados à nutrição, buscando nas aves o máximo potencial produtivo.
Antes de iniciar a criação, o futuro criador deve fazer uma ampla pesquisa de mercado, assegurando os futuros compradores de seus produtos, e conversar com os criadores já estabelecidos na região, vislumbrando compreender os principais problemas da atividade e adquirir conhecimento sobre como lidar com empecilhos e dificuldades.
A coturnicultura oferece várias alternativas de exploração, com diferentes níveis de complexidade, técnicas e uso de recursos financeiros. Geralmente, faz-se a opção por um número reduzido de aves e pela atividade mais simples, que é a produção de ovos mediante a aquisição de codornas recriadas com idade entre 21 e 35 dias. Adquirindo codornas mais velhas, próximas a 35 dias, estarão na véspera de entrar em produção, e os riscos de mortalidade, mais elevados nas primeiras semanas, já serão bem menores. O produtor pagará um pouco mais, mas para o iniciante, vale a pena.
Criadores em estágio mais avançado passam a adquirir aves de um dia de vida, pois já possuem um bom conhecimento do comportamento da ave. A partir dessa alternativa, surge uma nova fonte de renda, que é a venda de aves recriadas. A etapa seguinte é a montagem de um incubatório próprio, tornando-se, assim, um matrizeiro.
O curso "Codornas - Iniciando a Criação" elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas traz informações valiosas que irão auxiliar o avicultor na fase inicial da criação.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV - Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância.
Em todas as atividades pode-se comercializar aves abatidas, geralmente o descarte. No entanto, a alternativa correta para quem deseja criar codornas para o abate é a aquisição de uma linhagem específica para corte, de origem europeia, que com um consumo semelhante de ração pode chegar a pesar 100 gramas a mais que um animal macho na idade de abate.
http://www.youtube.com/watch?v=9-vX_no9fa4
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