Descoberta em Newcastle, na Inglaterra, essa doença também é conhecida como pneumoencefalite aviária, causada por um paramixovírus e caracterizada por ser uma infecção aguda, altamente contagiosa, que ataca, sobretudo, pintos, mas outras muitas espécies de aves também são acometidas e podem transmitir o vírus.
As aves podem se contaminar por via oral, mas o ar é a principal via de infecção. Desta forma, as aves acometidas dessa doença apresentam sinais respiratórios (tosse, espirro, estertores) frequentemente seguidos por manifestações nervosas e por diarreia e edema da cabeça.
A manifestação clínica e a mortalidade variam segundo a patogenicidade do vírus, podendo variar de muito alta (amostra velogênica), para intermediária (amostra mesogênica) a muito baixa (amostra lentogênica).
As aves infectadas levam em média cinco dias para manifestar os sintomas que são: encefalite, redução no consumo de ração, sintomas de resfriado, inspiração ruidosa com o bico aberto, diarreia abundante e esverdeada, tremor nas pernas e torcicolo no pescoço.
Não existe tratamento curativo. As medidas de controle são fundamentais para barrar o aparecimento e a propagação da doença. Assim, programas de vacinação devem ser feitos de forma constante.
Geralmente, usam-se vacinas vivas em pintos e vacinas inativadas em matrizes, visando a transferência de anticorpos à prole. Como o vírus distribui-se pelo ar, o programa de biossegurança deve ser feito com todos os cuidados possíveis.
Para se fazer o programa de vacinação, deve-se procurar um profissional competente, de forma a fazer uma avaliação do desafio da granja e, assim, poder montar o programa de vacinação.
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Por Daniela Guimarães.