Salto clássico no hipismo

Conheça essa modalidade olímpica de hipismo

"Os esportes equestres são uma atividade saudável e prazerosa, que vêm crescendo de forma surpreendente em todo o país, propiciando diversos benefícios na relação cavalo/cavaleiro", como explica o professor Haroldo Vargas do Curso CPT de Como Montar e Manejar um Centro Hípico - Modalidade, Instalações, Manejo Sanitário e Primeiros Socorros.

Salto clássico

Regida pela Federação Equestre Internacional (FEI), a modalidade consiste, basicamente, em uma prova, onde o conjunto, cavalo e cavaleiro, cobre um percurso entre 8 a 12 obstáculos diferentes, e de variados graus de dificuldades, que vai de 0,80 metros (provas da categoria Fundamental em Escolas de Equitação no Brasil) até 1,60 metros (Grandes Prêmios, Jogos Olímpicos e Mundiais) em picadeiros de areia ou grama a céu aberto, ou picadeiros cobertos.

O objetivo do salto é que o conjunto complete o percurso no menor tempo, ou o mais próximo do tempo ideal, e com o percurso sem penalidades. Estas podem ser: derrubar um obstáculo, uma desobediência do cavalo, um erro de percurso, uma queda do cavaleiro e, ou do cavalo, e ultrapassar os limites permitidos de tempo de percurso

O animal precisa ter uma musculatura desenvolvida e forte, ser flexível, corajoso e confiante, para transpor obstáculos de até 1,60 m de altura por 1,00 m de largura. O cavaleiro e o animal precisam estar em sintonia, fazendo com que o conjunto seja harmonioso e técnico, para que este vença os obstáculos com agilidade e velocidade, no tempo estabelecido da prova e sem faltas

O cavaleiro procura não interferir no equilíbrio natural do animal, durante a trajetória de cada salto, sendo que utiliza técnicas de equitação como posição na sela, o comprimento dos estribos mais curtos, o corpo levemente inclinado para frente e seguindo, durante a trajetória do salto, a mesma direção do corpo do cavalo liberando seu lombo (Fonte: CBH - Site Oficial da Confederação Brasileira de Hipismo/ FEI – Site Oficial da Federação Equestre Internacional).

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Por Eduardo Silva Ribeiro.