O preço pago para não ter problemas sanitários em um plantel é muito menor do que os prejuízos gerados pelo descarte de toda a criação afetada por uma grave enfermidade.
Desse modo, investir em programas de sanidade animal é um dos métodos de prevenção de doenças mais eficazes atualmente, desde que elaborado com responsabilidade.
A vacinação é um dos carros chefes de um programa de sanidade e a principal característica das vacinas é buscar uma proteção imune das aves via memória imunológica.
A vacinação na avicultura industrial conta com alguns desafios:
• Grandes populações: é um número muito grande de aves por granja a ser imunizado;
• Cepas de campo: muitas vezes o veterinário está vacinando os animais contra uma cepa e aquela que está no campo, atacando e causando a doença, é outra;
• Idade ideal: determinar a idade ideal em que as aves devem ser vacinadas para a proteção do plantel.
Existem vacinas inativadas e vacinas vivas. Dessas, as vivas têm maior efetividade porque a estrutura ativa do microrganismo está preservada, garantindo a produção de anticorpos bastante específicos àquela forma com a qual se apresenta o agente causador da doença. Em compensação, há a possibilidade de alguma cepa sofrer mutação e se tornar patogênica, o que a torna de grande risco. As vacinas inativadas, por sua vez, têm maior estabilidade e segurança, pois elas apresentam menor risco de mutação. Entretanto, são menos efetivas.
Quanto às vias de administração, podem ser:
• Gota ocular: possui uniformidade na aplicação, mas necessita de mão de obra e causa estresse no animal;
• Spray: possui uniformidade na aplicação e baixo custo, mas não é recomendada como via de administração para a primeira dose;
• Água: possui praticidade e rapidez, mas leva à desuniformidade de títulos e deixa resíduos na água.
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Por Daniela Guimarães.