A sincronização do cio em éguas pode ser realizada em diferentes estágios do ciclo estral da égua. Para isso, nas fêmeas são administrados os hormônios progesterona e prostaglandina. A adoção da técnica visa aumentar a eficiência reprodutiva dos animais e alcançar alta lucratividade, o que garante o sucesso da equinocultura.
Como funciona?
O ciclo estral das éguas ocorre entre ovulações, ou seja, entre estro e diestro. Entretanto, ele varia de uma égua para outra. Por esse motivo, o médico veterinário deve avaliar cada égua e seu histórico reprodutivo, o que facilita a seleção adequada das éguas a serem usadas na inseminação artificial.
Trata-se de uma fase fundamental para a sincronização do cio em éguas, pois facilita a transferência de embriões, que requer cios simultâneos entre doadora e receptora. A sincronização busca a presença de um folículo dominante em desenvolvimento assim que é interrompida a aplicação dos hormônios progesterona e prostaglandina.
Além disso, a técnica pode ser empregada tanto da inseminação artificial quanto na monta natural, com alta taxa de prenhez. Entretanto, deve ser realizado o exame de ultrassom na égua, para que o médico veterinário avalie os resultados de imagem e, assim, identifique os padrões de desenvolvimento dos folículos e a sua redução.
Para uma eficiente sincronização do cio em éguas, todo o processo deve ser monitorado. Para isso, as fêmeas doadoras devem ser avaliadas após a presença do folículo dominante no exame de imagem e a palpação do reto. Torna-se essencial que o protocolo hormonal seja realizado pelo médico veterinário para que os cios sejam simultâneos.
Quais as vantagens?
Quando a técnica é realizada corretamente, o criador de cavalos desfruta de inúmeras vantagens, dentre elas, o aumento da lucratividade e a obtenção de potros com genética superior. Além disso, também é possível reduzir o tempo do ciclo estral nas éguas e aumentar os ciclos e as ovulações no decorrer do ano. Consequentemente, obtêm-se mais embriões.
Além disso, com a sincronização do cio em éguas, é possível tornar o útero dessas fêmeas favorável à gestação e ao parto. Sem falar da possibilidade de implantar outras técnicas de inseminação artificial para resultados cada vez melhores.
Outra vantagem é a redução de custos, pois as éguas receptoras não precisam aguardar longos períodos no plantel. E não para por aí! A lucratividade aumenta conforme os números de potros nascidos aumenta naquele período específico, o que permite o uso de quantidades adequadas de sêmen de garanhões melhorados. Sem falar que os potros nascem semelhantes e mais vigorosos.
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Fonte: cptcursospresenciais.com.br
Por Andréa Oliveira
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