“É importante lembrar que, com o desenvolvimento do rebanho caprino leiteiro, haverá oportunidade de se explorar o mercado de subprodutos como carnes, peles, esterco, etc., diversificando-se a renda dos produtores”, assim afirma o professor Paulo Roberto, do Curso CPT de Industrialização de Leite de Cabra - Pasteurização, Empacotamento, Leite em Pó, Iogurte, Sorvetes e Cosméticos.
O melhor caminho para se formar um rebanho inicial é definir com clareza os objetivos do criatório e adquirir os animais junto a criadores idôneos, com tradição na atividade. Os animais devem ser sadios, com aparelhos reprodutivos e produtivos em perfeito estado, vacinados e vermifugados e possuidores de uma ficha com informações zootécnicas rotineiras.
As raças europeias leiteiras que mais têm se destacado são:
SAANEN: brancas, altivas, maiores produtoras de leite, maiores e mais exigentes consumidoras de alimento. Período de lactação de 8 a 10meses, com pelo menos 3 kg de leite por dia. Fêmea fértil obtém, com frequência, dois cabritos por gestação, às vezes três. Exige sistema de confinamento e bons cuidados.
TOOGENBURG: pelagem castanho-acinzentada (peluda ou não) e com faixas brancas na cara. Mais rica que a Saanen, boa leiteira (2,0 kg), boa reprodutora, costuma ter gêmeos. Vive bem em ambos os sistemas.
PARDA: coloridas de castanho e negro, um pouco menores que as Saanen, mais rústicas e também boas reprodutoras de leite. Durante 8 a 9 meses costumam dar 2 kg de leite por dia.
ANGLO-NUBIANA: animais de dupla aptidão (leite e carne), pelagem colorida, orelhas grandes, nariz acarneirado, geralmente, mochas. Produzem 2 kg de leite por dia, durante 7 meses. Os cabritos vão para o abate aos 3 meses já com 21 kg.
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Por Eduardo Silva Ribeiro.