“A garantia de uma boa produtividade tem como ponto de partida os reprodutores, os quais devem responder positivamente às condições ambientais que lhes serão impostas. O manejo das fêmeas começa com a correta seleção das matrizes, contribuindo, assim, com a boa produtividade do rebanho”, de acordo com o professor Paulo Brustolini do Curso CPT Criação de Suínos — Manejo de Reprodutores e Matrizes
Escolha das matrizes
→ Deve-se selecionar animais híbridos, por apresentarem de bom a ótimo desenvolvimento, do tipo carne;
→Devem pesar no mínimo 90 kg aos 150 dias, ou apresentar uma taxa aceitável de crescimento, com ganho de peso diário (GPD) no mínimo de 550 g desde o nascimento até o início da estimulação pelo macho aos, aproximadamente, 150 dias de vida, com boa taxa de conversão alimentar;
→Possuir boas características maternais, com pelo menos sete pares de tetas bem dispostas e desenvolvidas, apresentando boas condições de funcionalidade;
→Ser proveniente de uma leitegada numerosa;
→ Não ser de leitegada que apresente defeito de nascença;
→ Deve apresentar sinais de feminilidade, incluindo o desenvolvimento adequado da vagina e da vulva;
→ Deve apresentar boa conformação e perfeitos caracteres raciais, ter bons aprumos, corpo comprido e profundo, com capacidade para produzir e abrigar leitegadas grandes e resistentes, e sem defeitos de aprumos;
→ Uma boa matriz é um animal dócil, com reprodução regular e uma vida reprodutiva longa, em tomo de 6 partos ou dois anos e meio produzindo leitegadas de 22 leitões ao ano, em média;
→ A aquisição de leitoas deve ser feita com idade próxima de 5 meses, em lotes equivalentes aos grupos de gestação, acrescidos de 15% para compensar retornos e outros problemas reprodutivos;
→ Em complementação aos dados de produtividade, atenção especial deve ser dada às condições sanitárias apresentadas no momento da aquisição.
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Por Eduardo Silva Ribeiro.