Produção de tomate em estufas oferece frutos de melhor qualidade

A produção de tomate em estufas é uma atividade que vem ganhando adeptos no Brasil

Produção de tomate em estufas garante maior retorno financeiro ao horticultor

produção de tomate em estufas

A produção de tomate em estufas é uma atividade que vem ganhando adeptos no Brasil. Essa preferência é decorrente  do tipo manejo empregado na atividade, que é diferenciado, além de permitir cultivar variedades adaptadas ao microclima da região e proteger as plantas contra o ataque de pragas.

Nesse artigo, iremos abordar questões que englobam a colheita, embalagem e comercialização de tomates produzidos em estufas. Sendo assim, o ciclo total depende do número de cachos viáveis ao transporte, tanto pela viabilidade do manejo, quanto pelo tamanho dos frutos que surgirem, bem como seu valor comercial.

No que se refere à colheita do tomate, a resistência do fruto, à sua capacidade de completar a maturação fisiológica, ou seja, amadurecer, são fatores determinados pelo ponto de colheita. A partir do momento que o fruto completar seu desenvolvimento fisiológico, ele poderá ser colhido. Na prática, isso pode ser determinado pelo agricultor, cortando o fruto; ao cortá-lo transversalmente, se a lâmina não cortar nenhuma semente, o fruto já pode ser colhido, pois ele irá completar sua maturação, chegando à cor vermelha.

Quanto ao ponto de colheita, se é mais verde ou mais maduro, isso irá depender do destino a ser dado ao produto e também da preferência do consumidor. Normalmente, a colheita é indicada quando o ápice do fruto apresentar início de coloração avermelhada. Depois da colheita total dos frutos, os restos culturais podem ser utilizados para a formação de composto orgânico. Porém, se a lavoura tiver sido atacada por pragas e doenças, isso não é aconselhável, devendo ser queimados os restos culturais.

Passando ao processo de embalagem dos tomates produzidos em estufa, que deverá ser feito antes da comercialização propriamente dita, devem-se seguir algumas orientações:

- seleção: os furtos que apresentarem danos mecânicos, fisiológicos ou causados pelo ataque de pragas e doenças devem ser eliminados;

- classificação: os tomates devem ser classificados de acordo com seu formato, tamanho e qualidade, conforme normas já estabelecidas.

Passado o processo de embalagem, chega o momento da comercialização, sendo a regularidade de oferta, a qualidade e a quantidade do produto condições básicas para que o horticultor tenha sucesso no seu empreendimento.  Mas, para chegar ao sucesso da produção, é preciso que o agricultor produza sempre buscando responder algumas perguntas: "o que plantar?", "quanto plantar?", "como planejar a área de cultivo?". Quando o horticultor produz de forma a responder esses questionamentos, o sucesso fica mais próximo.

Na maioria das vezes, o produtor faz a comercialização dos seus produtos por meio de centrais de abastecimento. No entanto, alguns supermercados vêm fazendo compras diferenciadas dos produtos que contam com áreas de cultivo protegidas, valorizando esse tipo de produção. Com isso, os horticultores vêm conseguindo uma freguesia cada vez mais constante e, consequentemente, um melhor preço para o seu produto.

Para receber maiores informações a respeito da produção de tomate em estufa, consulte o curso Cultivo de Tomate em Estufa, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas. O curso conta com a coordenação da professora Doutora Rumy Goto, que orienta a respeito do tomate, da estufa, da produção de mudas, do transplante, condução e manejo, entre outros. Leia também nosso outro artigo Produção de tomate em estufa.

Beatriz Lazia 18-10-2012 Horticultura

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